CERSA, VEREADOR MARCOS HENRIQUES E ODS REALIZAM DEBATE SOBRE GESTÃO ENERGÉTICA MUNICIPAL
A Transição Energética Sustentável e Popular é vista como um dos principais desafios de instituições socioambientais que defendem o desenvolvimento e a difusão das energias renováveis. O avanço dos grande parques de energia solar e éolica por todo País, tem provocado o Comitê de Energia Renovável do Semiárido (CERSA) e demais instituições parceiras na luta por políticas públicas.
Na tarde da última terça-feira, 13 de julho, O CERSA junto com o mandato do Vereador Marcos Henriques, do PT/João Pessoa e a Rede ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), o promoveram um debate sobre as intervenções mais viáveis e sustentáveis na luta por uma transição energética mais justa, solidária e popular.
A ação teve como objetivo principal a Política de Gestão Municipal Energética e as possibilidades para a construção de forças políticas e sociais de inovação e inclusão.
De maneira virtual, a atividade contou com a participação de gestores públicos, representantes de Entidades e da sociedade civil organizada interessadas no tema.
A apresentação ficou por conta de César Nóbrega, coordenador do Comitê de Energia Renovável do Semiárido (CERSA), instituição que há 7 anos difunde a luta em busca de uma energia como bem comum e não como mercadoria.
O professor e membro do CERSA, Walmeran Trindade, fez uma excelente explanação sobre o tema. Na oportunidade, Walmeran destacou as ameaças às comunidades rurais afetadas pelas instalações nos territórios, bem como a inclusão dos mandatos nos espaços discutidos.
“Precisamos levantar o debate da transição energética justa, popular, sustentável e solidária, descentralizando o Estado e com o dever de chamar a sociedade e todos os seus segmentos, na luta por políticas públicas”, destacou.
Arimateia França, do gabinete do vereador, Marcos Henriques e representante da Rede de Objetivos e Desenvolvimentos Sustentáveis (ODS), destacou sobre as tecnologias e Meio Ambiente.
“É preciso ter um olhar mais a fundo sobre as tecnologias, de modo que não agridam tanto o nosso Meio Ambiente”, disse.
O vereador, Marcos Henriques (PT/João Pessoa), falou sobre a responsabilidade dos gestores públicos sobre o tema.
“É preciso levar o debate para a população. É responsabilidade dos gestores, representantes da sociedade brasileira civil, em prol da inclusão socioambiental”, relatou o vereador.
Com relevância e urgência foram destacadas também, temas como; a “Economia Solidária”, uma forma coletiva de contribuir para a segurança financeira das comunidades, a “Cidade Inteligente”, um trabalho de utilização dos recursos financeiros para servir melhor à população por meio da mobilidade e energia
Outra pauta importante debatida foi sobre o ecossistema e a destruição dos Biomas Brasileiros como reflexões em torno do avanço tecnológico.
O Comitê de Energia Renovável do Semiárido (CERSA) acredita no surgimento de novas formas de organizações institucionais. Apesar de encontrar grandes barreiras diante da contextualização política e econômica brasileira, tem intensificado os diálogos, os grandes efeitos de aprendizado e para a garantia dos direitos e da preservação do Meio Ambiente, sobretudo, dos povos vulneráveis, por meio do Projeto “Cuidando da Nossa Casa Comum”
O CERSA faz parte do Comitê de Energia Renovável (CERSA) e conta com a parceria do Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental (FMCJS), Frente Por Uma Nova Política Energética, Cáritas Brasileira. Ação Social Diocesana de Patos (ASDP). O comitê recebe ainda o apoio da Misereor.
Matéria de Paloma Pires, publicada originalmente no site do CERSA