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União de forças é essencial para combater efeitos das mudanças climáticas

É necessário juntar todos os movimentos que lutam em defesa da vida e do meio ambiente. A partir desta premissa, os cerca de 50 participantes do Seminário Regional Norte Amazônia Oriental iniciaram os debates sobre “Mudanças Climáticas, Justiça Social e a Vida na Amazônia”, em Belém (PA). O encontro, iniciado nesta quinta-feira (22), às 14h30, reúne representantes do Amapá, Pará e Tocantins até este sábado (24).

No primeiro dia, os participantes fizeram uma análise da conjuntura voltada às causas e aos efeitos do aquecimento global. O assessor nacional do Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social (FMCJS), Ivo Poletto, abordou os vários aspectos das mudanças climáticas em todo o território nacional. “É importante falar sobre como cada região tem seu bioma natural e a especificidade de cada um”, explicou.

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Posteriormente, os expositores do Amapá, Pará e Tocantins apresentaram as questões dos seus estados. Um ponto levantado foi a necessidade de preservação do meio ambiente em cada localidade, mesmo cientes dos riscos em se opor a interesses de grandes empreendimentos. Na ocasião, a indígena Selma fez um desabafo ao comentar sobre as consequências sentidas pelo seu povo. “Nossos filhos estão morrendo, nosso povo está morrendo. O índio nunca sentiu calor embaixo da árvore. Hoje até o vento vem quente”, exclamou.

Nesta sexta-feira (23), os participantes debatem as problemáticas em grupo e participam da mesa  “As mudanças climáticas, as negociações do clima e a defesa dos direitos de povos e comunidades amazônicas”. À noite, haverá apresentação cultural. O Seminário Regional ocorre na Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) Norte II, na Travessa Barão do Triunfo, 3151.

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